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Avaliação: Toyota Corolla GLI 2013

Teste: Confira tudo sobre a geração mais famosa do bestseller da Toyota.

Usados x Novos

Cada vez mais o mercado de usados apresenta crescimento, confira as principais vantagens e desvantagens

Android Auto x Apple Carplay x Mirrorlink

Confira o que significa essas tecnologias cada vez mais comuns e que podem tornar seu dia-a-dia mais conectado.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Tipos de câmbios automáticos e cuidados na manutenção

    Nos últimos anos a quantidade de veículos equipados com transmissão automática vem crescendo exponencialmente, principalmente com os congestionamentos cada vez mais frequentes nas grandes cidades e com toda a comodidade (e evolução) que esse câmbio traz.
Apesar dessa popularização ainda existem muitos mitos em torno desse tipo de transmissão e muitos não conhecem todas tecnologias usadas e como aproveitá-lo da melhor forma. A seguir apresentaremos os principais "subtipos" de câmbios automáticos e ao final a melhor maneira de utilizá-lo, que não varia entre uma tecnologia e outra.
Cambio automático epicíclico ou simplesmente câmbio automático tradicional
    Esse tipo de câmbio é o mais comum e é popularmente conhecido simplesmente como câmbio automático, a principal característica é a presença de um conversor de torque(o mecanismo responsável por efetuar as trocas) acoplado ao motor. A sua vantagem é a grande durabilidade, sendo necessário apenas trocas de óleo(do câmbio em sí não somente do motor) a cada (geralmente) 80.000km, ou seja, se bem cuidado o custo de manutenção é baixíssimo durante toda vida útil do carro. Os principais pontos de atenção é que esse tipo costuma consumir mais combustível, "roubar potência" do motor e possuir trocas mais lentas, embora tenha evoluído muito nos últimos anos.
Câmbio Automatizado
    Após as montadoras perceberem que o consumidor cada dia mais estava em busca de câmbios automáticos para enfrentar os congestionamentos e que essa era uma demanda inclusive em carros compactos ou populares, as marcas resolveram introduzir o câmbio automatizado no mercado. Esse tipo de câmbio é muito mais simples que um câmbio automático convencional, pois não possui conversor de torque, em seu lugar existe atuadores mecânicos ou hidráulicos(mais eficientes nesse último) que realizam a troca, todo o resto é exatamente igual um câmbio manual. Ou seja, o câmbio automatizado, apesar de não visível para o condutor, possui embreagens, discos e todos os outros componentes de um câmbio manual. Se por um lado isso barateava o custo inicial, que gira em torno de R$2500 contra R$4000 dos demais automáticos, precisava de manutenção mais frequente, que nem sempre era feita por seus proprietários, causando diversos problemas em seu funcionamento, isso sem contar os trancos que apesar de atenuados nunca desapareceram completamente. Os principais câmbios dessa categoria são: Dualogic(Fiat), I-Motion(VW) e Easytronic(Chevrolet).
Uma curiosidade no entanto é que existem câmbios automatizados de dupla embreagem, que geralmente é utilizado em veículos de alta performance, isso porquê esse tipo de câmbio trabalha com duas engrenagens para engate da marcha, uma para as marchas pares e outra para marchas ímpares, ou seja, quando o câmbio engata a primeira, a segunda já está pronta para ser acoplada ao motor, portanto não há interrupção no fornecimento de potência, o consumo é mais baixo e a não existe os trancos que ocorre na versão com apenas 1 embreagem. Porém ele possui um problema em comum com o câmbio automatizado tradicional, se a manutenção não é feita corretamente(troca de embreagens e outros componentes) ou o câmbio não é utilizado da maneira correta, o câmbio começa apresentar anomalias em seu funcionamento que são caras de se reparar. O caso mais emblemático é o Powershift da Ford, que sofreu um recall mundial justamente por esse motivo e que hoje praticamente foi abolido de todos os modelos. Outra curiosidade é que esse é um dos pouquíssimos câmbios de dupla embreagem utilizados em larga escala.
 Câmbio CVT
    Esse é um dos câmbios com a maior diferença entre os demais, na verdade uma das poucas semelhanças são as posições da alavanca de câmbio e o fato de trocar as marchas de forma automática. Diferente de todos os outros câmbios esse sistema não conta com uma relação de marchas definidas, ou seja, na prática não existem marchas para serem trocadas, a rotação do motor varia de acordo com a posição de duas polias, que por sua vez é determinado de acordo com cálculos de um computador, por exemplo em subidas as polias se posicionam de uma forma a elevar a rotação do motor para gerar mais potência. Uma característica comum nesse câmbio é o barulho de "enceradeira", aquele ruído constante que dá a impressão de que o carro não tem potência, está amarrado no jargão popular, inclusive esse incômodo fez algumas marcas, como a Honda e Toyota, a definir algumas posições fixas para as polias, de modo a gerar a sensação de troca de marchas para o motorista.
O câmbio CVT é utilizado principalmente naqueles modelos cujo foco é a economia, pois nesse aspecto ele é imbatível, uma vez que a manutenção é a mesma de um automático tradicional, mas com a vantagem de que ele trabalha sempre na melhor faixa de rotação do motor, melhorando o consumo de combustível. O único porém é o já citado ruído constante e por incrível que pareça a ausência da percepção de troca de marchas, ou seja, ainda que tenhamos um carro de alta potência, a sensação sempre será que falta uma força a mais.


Cuidados no uso
    Depois de entender o conceito de maneira resumida dos principais câmbios automáticos do mercado, vale se atentar algumas regras para que o equipamento não apresente problemas e traga todo o conforto esperado, por isso vale conferir (e praticar) as seguintes dicas:
  1. Nunca estacione o carro sem utilizar o freio de estacionamento(ou freio de mão) colocando a alavanca na posição P apenas, esse processo provoca um desgaste acentuado na transmissão, podendo gerar problemas que vão desde o travamento da alavanca na posição P, até danos irreversíveis no interior do câmbio.
  2. Ainda no tópico de estacionamento, quando for estacionar o carro, sempre pare o veículo totalmente, puxe a alavanca do freio de mão(ou acione o botão se for elétrico), coloque o câmbio na posição N, tire o pé do freio e só então coloque o câmbio na posição P. Esse processo evita justamente apoiar o peso do carro no câmbio e contribui para uma vida útil maior. Importante: Após tirar o pé do freio verifique se o carro não se movimenta, caso se movimento puxe um pouco mais o freio de mão.
  3. Evite alternar entre as marchas D e R(ou vice-versa) com o carro em movimento, caso faça isso provavelmente irá sentir um leve tranco que denuncia um desgaste nas engrenagens internas do câmbio. Só realize esse procedimento se for uma situação emergencial.
  4. Não engate a marcha neutra(N) ao parar no semáfaro ou por períodos curtos, apesar de muitos recomendarem esse procedimento ele causa danos a transmissão, isso porquê nos câmbios mais antigos a lubrificação das engrenagens acontece somente no D, ou seja, se você engatar N toda vez que para no semáfaro para depois engatar o D novamente as engrenagens não estarão totalmente lubrificada e causará desgaste, além disso nos câmbios mais modernos a própria central faz a troca para o N com o carro parado(mesmo que a alavanca não se mova, pois o processo é realizado internamente e é transparente para o motorista), porém nesse caso a caixa continua recebendo lubrificação.
  5. Não acelere o carro parado e faça a troca para o D, esse processo causa um superaquecimento no óleo da transmissão e nos freios podendo causar danos irreversíveis e até a quebra imediata da caixa. Exceção: Existem alguns carros de alto desempenho que permitem esse procedimento para uma arrancada mais vigorosa, no entanto isso deve estar descrito no manual do proprietário.
  6. Efetue a troca de óleo no prazo programado(e das embreagens no caso de automatizados) que geralmente é de 80.000km, mas vale consultar o manual do proprietário.
Basicamente é isso, espero que o artigo tenha ajudado a tirar dúvidas dos tipos de câmbios existente e como operar corretamente eles. No futuro, irei escrever um artigo de como utilizar as demais funções do câmbio que pode ajudar ainda mais no dia-a-dia.

Um grande abraço,
Haroldo.

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sexta-feira, 1 de março de 2019

Avaliação: Toyota Corolla GLI 2013

   Hoje vamos falar de um sucesso de vendas, em sua 8ª geração, que é mundialmente conhecido pelo seu temperamento neutro e pela sua confiabilidade mecânica, sim estamos falando do Toyota Corolla.
   O Corolla é muito reconhecido mundialmente pela sua confiabilidade mecânica e sem dúvida esse é um dos seu grandes atributos. Quer comprar um carro usado mas não tem experiência ou não quer dor de cabeça? Compre um Corolla com todas revisões feitas em concessionárias, que a chance de problemas é bem pequena.
   Um dos grandes motivos de sua confiabilidade é justamente o atendimento excelente de suas concessionárias, não rara premiadas em excelência de atendimento e qualidade. Todo o processo de revisão é feito de maneira impecável e minuciosamente, em busca de defeitos no veículo, o que garante uma tranquilidade extra aos seus proprietários. Além disso, para o bem e para o mal, as japonesas são conhecidas por seu conservadorismo, basta notar que essa geração do Corolla sempre usou um antiquado(porém eficiente) câmbio automático de 4 marchas e estamos falando de um carro que foi comercializado até 2013. Mas você pode estar se perguntando, o que o carro tem além de sua confiabilidade e principalmente, quais são os seus defeitos? É o que vamos analisar nos próximos parágrafos.
   Esse é um carro ideal para você que busca apenas se locomover do ponto A ao ponto B com muito conforto. O carro possui um porta-malas generoso de 470 litros, muito superior ao do seu rival Honda Civic com seus de 340 litros(geração 8) ou 440 litros(geração 9). Além do porta malas bem amplo, o carro comporta confortavelmente 4 adultos(mesmo que de estatura alta), uma vez que tem um espaço para pernas e cabeça considerável(tanto na frente quanto atrás). Um quinto ocupante, a menos que seja uma criança, provavelmente vai causar um certo incômodo nos demais, já que ele ainda se enquadra na categoria de sedã médio. Ainda falando de seu interior os principais itens de conveniência estão lá como: CD Player/MP3(Não há entrada USB, novamente o conservadorismo japonês), Ar Condicionado(Manual nessa versão), retrovisor/travas e vidros elétricos(com função subida e descida automática para todos, algo raro de se ver nesse segmento) e alarme. Além disso possui uma porção generosa de couro revestindo o acabamento de todas as portas, também um ponto positivo para a Toyota.
   Porém, como dissemos, nem tudo é perfeito no modelo mais vendido da Toyota aqui, um exemplo claro disso é qualidade do material utilizado, apesar de tudo se encaixar com perfeição e o veículo se recusar a fazer barulhos internos mesmo com vários quilômetros rodados, existe muito plástico de aparência e textura simples demais, que não condizem com o porte/valor do carro e isso afeta o carro no geral, desde alavanca de setas/limpador, até saída do ar condicionado e puxadores. Outro ponto de atenção é que por se tratar de um veículo com proposta totalmente familiar, o ideal seria se os bancos viessem em uma tonalidade mais escura(apesar da beleza inegável do couro claro), isso evitaria sujeiras aparentes e uma necessidade mais constante de limpeza.
   Partindo para a parte mecânica do carro, realmente a engenharia da Toyota levou a sério esse quesito. Ainda que conte, nesta versão, com um motor 1.8 aliado a uma transmissão automática de 4 velocidades, o carro demonstra fôlego de sobra para o dia-a-dia, sem necessidade de reduções constantes e com uma caixa de transmissão que entende exatamente o que o motorista quer(seja quando estamos numa subida, numa descida ou queremos efetuar uma ultrapassagem), claro que o câmbio CVT da sua nova geração traz muito mais conforto e economia, mas a caixa de 4 marchas não deixa a desejar. Incrivelmente o carro é bem econômico tanto na cidade, quanto na estrada, levando a um consumo combinado de cerca de 10km/l no álcool. A suspensão segue a linha dos Corollas no geral, sendo muito macia na cidade e confiável na estrada, apesar de não chegar ao ponto da esportividade(O que não é um demérito, afinal o carro é assumidamente familiar). Outro ponto positivo são os faróis bi-parábola, com luz individual para o facho baixo e o facho alto, que também possuem uma boa eficiência. Fica como ausência notável as luzes repetidoras de direção laterais em todas as versões e o farol de neblina.
   Por fim, podemos dizer que o Corolla entrega exatamente aquilo que se propõe: é um carro confiável, razoavelmente econômico, com equipamentos essenciais, confortável e com desempenho adequado. O principal contra do carro é que mesmo usado, ainda é um carro relativamente caro, que é mais indicado para quem não busca grandes emoções ao volante mas não abre mão de um meio de transporte seguro e confortável. Se você está buscando pouca dor de cabeça, um carro discreto e não busca esportividade, sem dúvidas o Corolla é uma ótima opção para você, ainda mais nessa geração que ainda é relativamente recente e é possível encontrá-la com os principais equipamentos.
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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Android Auto, Apple Car Play, Mirrorlink - O que significa essas tecnologias?

    Até meados do inicio do século quem quisesse fazer uma viagem de carro tinha que estudar com muito cuidado o caminho antecipadamente, comprar livros ou guias que indicavam as estradas/avenidas/ruas que deveriam ser seguidas e torcer para que nenhuma mão de direção tivesse sido invertida, alguma rua criada, ou alguma conversão proibida. Porém nos últimos 10 anos(#10yearchallenge?) essa situação mudou drasticamente, principalmente com o lançamento do primeiro carro com GPS de fábrica(que na verdade veio alguns anos antes no final de 2007 já como linha 2008), ok que na verdade o carro vinha com um gps portátil(desses que você fixa no para-brisa) e não um GPS embutido propriamente dito, mas já era um começo.
    Acontece que com a popularização de aplicativos de navegação como Google Maps, Waze, Here, Apple Maps, dentre outros, cada vez menos pessoas escolhiam o GPS tradicional e acabavam substituindo-o por aplicativos no próprio celular, que além das tradicionais funções ainda possuem situação do transito em tempo real, mapa colaborativo(em tese sempre atualizado), aviso de obras, acidentes, dentre diversas outras funções. De olho nesse mercado as montadoras passaram a oferecer centrais multimídias de série(com um ponta pé inicial de novo por um carro da GM, mas dessa vez o Onix foi escolhido) com suporte a diversos sistemas que conversam entre celular e central como: Mirrorlink, Android Auto, Apple Carplay. Nessa matéria você vai conferir as principais características e como cada sistema funciona.

    
    A tecnologia mais antiga de todas é a MirrorLink, basicamente essa tecnologia nasceu com o próposito de literalmente espelhar o que está sendo exibido no celular dentro da central multimídia, essa mesma tecnologia também é utilizada em televisores para o mesmo propósito. Por ser a mais antiga ela possui algumas limitações, por exemplo, se você utiliza o Waze/Maps/Here esqueça, esses aplicativos não são compatíveis, com exceção as centrais que possuam MirrorLink mas que permitam a operação direto no celular, ou seja, toda ação que você executar no celular será espelhada para a tela do veículo. A maioria no entanto permite a operação apenas na tela do veículo o que limita a opção de aplicativos a serem instalados.
    No entanto uma vantagem dessa tecnologia é que por ser a mais antiga também é a melhor aproveitada em termos de desempenho e compatibilidade. Essa tecnologia funciona tanto em celulares Apple quanto Androids(até mesmo em Nokias), ou seja, não precisa se preocupar em trocar de aparelho. Outro ponto positivo é que por demandar muito pouco processamento, mesmo os mais antigos conseguem apresentar um resultado satisfatório.


    Uma outra tecnologia disponível é o Android Auto. Apesar do nome esse é um software instalado diretamente no seu carro e permite a interação com, obviamente, apenas celulares Android. A grande vantagem desse sistema é que todas operações são feitas diretamente na tela, geralmente, touch do seu veículo, além de possuir uma interface totalmente voltada para um acesso rápido as principais funções(espere ícones grandes, teclado espaçoso, dentre outros). Outro ponto forte é que muitos aplicativos famosos da Play Store estão disponíveis para serem instalados diretamente no seu carro, tais como: Spotify e Rdio, isso sem contar o já nativo Google Maps e o recém adicionado Waze(Sim apesar de possuir Android Auto nem todas as multimídias possuem o aplicativo Waze disponível), cada vez mais carros contam com o recurso que facilita bastante o dia-a-dia dos motoristas.

    Por fim temos o Apple Carplay em que seguindo a mesma linha dos demais produtos e serviços da Apple possui um controle bem mais rigoroso e qualitativo em relação aos apps disponíveis, no entanto como é esperado a sincronização com seu iPhone é feita de uma maneira totalmente intuitiva e rápida. Possuí atualmente, tal como o Android Auto, os principais aplicativos da Apple Store. O funcionamento de ambos sistemas é bem similar e um ponto interessante é que apesar de não ser um regra, a maioria dos carros com centrais multimídia inteligentes contam com os dois sistemas(Android Auto e Apple Carplay).

    No fim das contas todas opções atendem a determinado publico específico, seja usuários de smartphones mais antigos(mirrorlink), Android(Auto), Apple(Carplay). Um ponto importante para você se atentar é que caso você escolha Android Auto ou Apple CarPlay, certifique-se que o veículo possua uma versão atualizada desses sistemas para garantir que os aplicativos mais recentes rodarão sem problemas.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Avaliação Dodge Durango

    Você com certeza já deve ter ouvido falar da típica frase: "Tamanho não é documento". Mas será que no caso desse brutamontes da Dodge isso realmente é uma verdade? Vamos descobrir na nossa análise.
   Primeiramente se você está pesquisando um s.u.v realmente grande provavelmente não terá muitas opções no mercado, talvez um Audi Q7, BMW X6, Volvo XC90, entre outros. O problema deste mercado é que grande parte das opções ultrapassam facilmente os R$300.000,00, mas e se o consumidor quiser um s.u.v gigante mas não tão caro? Pois bem é isso que a Dodge promete.
    O Durango começou sua história sendo um s.u.v derivado da picape Dodge Ram(vendida aqui como Dodge Dakota de 1998-2001), no entanto acabou não sendo importado para o Brasil(de forma oficial) na sua primeira geração, chegando apenas nessa segunda.
    A primeira coisa que chama atenção no carro é o seu tamanho, é realmente MUITO grande, só para ter uma ideia ele mede 5,07mts de comprimento por 1,94mts de largura e uma altura de 1,8mts, ou seja, se você está interessado em um além de desembolsar entre R$120.000 a R$220.000(lembrando que atualmente só é possível comprar um usado), você precisará ter uma garagem bem grande para comportar o carro, além de contar com muita sorte para achar uma vaga de estacionamento(principalmente em um shopping center no natal).


    Caso atenda todos os seus requisitos, seja bem vindo a uma excelente opção em termos de custo-benefício de s.u.v grandes e tenha uma certeza: Toda família e suas bagagens caberão tranquilamente nesse gigante. Por falar em porta-malas, a Dodge equipou seu gigante com um sistema muito simples de rebatimento de bancos, são três fileiras(2+3+2), sendo que mesmo os ocupantes da segunda/terceira fileira contam com refrigeração, graças ao ar condicionado de três zonas(Seus familiares não precisam mais brigar sobre se o ar está muito frio ou muito quente). 
    
    Ainda falando do interior do veículo encontramos um carro com um painel muito moderno, contando com uma central multimida enorme, um display digital entre conta-giros e velocímetro e vários porta objetos espelhados pela cabine(como é de costume em carros norte-americanos). Porém apesar de tudo isso a qualidade dos materiais deixa a desejar pela sua faixa de preço, muitos deles não soft-touch e alguns ainda possuem uma aparência frágil, sem dúvidas são pontos de melhorias que a Dodge precisa prestar atenção. Dois outros pontos também contrastam com a modernidade do s.u.v, a central multimídia sem opção de espelhamento de celulares(nem Mirrorlink, nem Android Auto e tampouco Apple Car Play), além do arcaico freio de estacionamento no pé, muito comum em carros da América do Norte.


    A conclusão que se tira de tudo isso é que o Dodge Durango é um excelente carro se você precisa de muito espaço, é muito bem equipado e seguro, porém não espere por um preço camarada ou um interior luxuoso e sofisticado, a proposta aqui(ao menos no mercado Norte Americano) é oferecer um carro grande sem cobrar tanto por isso. De certa forma podemos dizer que ele cumpre muito bem esse papel por aqui, afinal dificilmente você achará um carro tão grande quanto ele em terras tupiniquins.
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Sobre o Autor

Editor Chefe

Haroldo, formado em Ciências da Computação e cursando Pós-graduação em Engenharia de Software, dedica seu tempo livre em postagens sobre o mundo automotivo. Desde pequeno apaixonado por carros e velocidade.

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Mildredh, formada em Ciências da Computação e participante ativa do site, postando sua visão feminina sobre diversos assuntos automobilísticos, mostrando a presença cada vez maior das mulheres ao volante.

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